999 resultados para Lennox-Gastaut syndrome


Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

In 1989/90 a follow-up was made possible on 72 of 78 patients who have been treated for the supposed or confirmed diagnosis of a Lennox-Gastaut-Syndrome at the university children hospital of Berne between 1964 and 1978. Nine patients were excluded of this study because the diagnosis was proved wrong retrospectively, leaving 63 cases. Of these, eleven patients (17.5%) have died. The remaining 52 (82.5%) were evaluated regarding their epilepsy, psychomotor development and social adaptation. The follow-up was good for 14.3%, intermediate for 23.8% and poor for 44.4%. Bad prognostic factors were found to be: first manifestation of epilepsy during the first year of life, occurrence of infantile spasms or hypsarrhythmia in the EEG and pathological neurological signs at the beginning of the disease. In the course of illness a change of seizure phenomenology was observed. The infantile spasms were seen only during the first three years of epilepsy. After the second year of disease psychomotor seizures became more and more frequent. Atypical absences, already seen at the beginning, were the most frequent form of seizure from the third year of epilepsy until the end of our observations. During the course of disease the frequency of generalized tonic and tonic-clonic seizures decreased little.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Relata-se o caso de uma menina que, aos 2 anos de idade, apresentou a forma epiléptica, hidrocefálica e encefalítica da neurocisticercose, diagnosticada por exame do líquido cefalorraqueano e tomografia computadorizada de crânio, evolução com crises polimórficas, episódios de descompensação da hipertensão intracraniana por obstrução do sistema de derivação ventriculoperitoneal, retardo no desenvolvimento neuropsicomotor e cegueira até que, aos 10 anos de idade, foi diagnosticada síndrome de Lennox-Gastaut. Atualmente, a paciente tem 16 anos, apresenta sequelas neurológicas e crises parciais complexas com automatismos, parcialmente controladas com o uso de clobazan e oxcarbazepina. A primeira associação de neurocisticercose e síndrome de Lennox-Gastaut foi descrita em 1973, por Frochtengarten & Scarante, em uma menina com quadro clínico semelhante ao do caso relatado.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Quinze pacientes com síndrome de Lennox-Gastaut secundária foram submetidos a exames clínicos e eletrencefalográficos mensais por períodos de tempo que variaram de 1 a 9 anos. Os exames eletrencefalográficos foram realizados durante sono induzido por barbitúrico. Doze pacientes apresentaram atividade epiléptica focal. No presente trabalho descrevemos a localização, morfologia e freqüência dos paroxismos epilépticos focais.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Investigamos a resposta imunológica celular e humoral frente a extrato salino de tecido cerebral em 9 pacientes com síndrome de Lennox-Gastaut, 15 pacientes com síndrome de West e 20 crianças normais. A técnica de imunodifusão dupla em gel de agar (Ouchterlony) evidenciou em todos os pacientes, altos níveis de um anticorpo precipitante contra o extrato salino de tecido cerebral. O teste de inibição de migração de leucócitos com o mesmo antígeno mostrou-se positivo na maioria dos pacientes. O possível papel destas respostas autoimmunes na patogenia das sindromes de West e Lennox-Gastaut é discutido.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Investigamos a imunidade humoral e celular em 18 pacientes com sindrome de West, 12 com sindrome de Lennox-Gastaut e 19 controles. Os exames realizados foram os seguintes: percentagem de linfócitos Ô e  no sangue periférico, niveis séricos de IgG, IgA e IgM, sensibilização cutânea com o DNCB, PHA intra dérmica, teste de inibição de migração de leucócitos e transformação blástica de linfócitos em presença de PHA. Detectamos deficiência de imunidade celular em 28 crianças, (18 com sindrome de West e 10 com sindrome de Lennox-Gastaut) e baixos níveis de imunoglobulinas em apenas 6. A depressão imunitária mostrou-se mais intensa nas crianças que apresentam sindrome de West.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi determinar o perfil da deficiência imune em um grupo bem definido de epilepsia: crianças com síndrome de West (SW) e seus padrões EEG de evolução, idade-dependentes, como os complexos onda-aguda- onda lenta generalizadas da síndrome de Lenox-Gastaut (SLG) e as pontas multifocais independentes (PMI). MÉTODO: Um grupo de 50 crianças, 33 com SW, 10 com SLG, 7 com PMI e 20 crianças sadias (controle) foram avaliadas em relação aos seguintes parâmetros:determinação de subpopulações de linfócitos T (CD1, CD3, CD4 e CD8), relação CD4/CD8 e resposta proliferativa de linfócitos frente a fitohemaglutinina (PHA), na presença de plasma autólogo ou de plasma AB (homólogo). A prova cutânea de sensibilização ao Dinitroclorobenzeno (DNCB) foi realizada apenas nos pacientes. Os níveis séricos de IgG, IgA e IgM foram comparados aos valores normais em crianças Brasileiras, em diferentes faixas etárias. RESULTADOS: A resposta ao DNCB foi ausente ou fracamente reativa em 76% dos pacientes. Níveis séricos elevados de IgG (45,7%) e de IgM (61,4%) e baixos de IgA (23,9%) foram detectados nos pacientes. A determinação das subpopulações de linfócitos T em sangue periférico mostrou: deficiência nas proporções de células CD3+ (p<0,05) e de CD4+ (p<0,05), aumento de CD8+ (p<0,01) e diminuição da relação CD4 / CD8 (p<0,001). A proporção de células CD1+ no grupo controle manteve-se menor que 3%, enquanto que em 18% dos pacientes esses níveis variaram entre 3 e 11%. A resposta proliferativa de linfócitos frente a PHA revelou índices blastogênicos significativamente mais baixos apenas quando células dos pacientes foram cultivadas na presença do próprio plasma (plasma autólogo). Quando estas células foram cultivadas na presença de plasma AB, não se evidenciou diferença significativa em relação ao grupo controle. CONCLUSÃO: A imunodeficiência na SW caracterizou-se por: anergia, alteração de imunidade mediada por células e dos níveis de imunoglobulinas, presença de timócitos imaturos na circulação periférica e deficiência funcional de linfócitos T induzida por fatores plasmáticos inibidores. Discutem-se as principais evidências de disfunção imune como imunodeficiência e autoimunidade.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

The immunological status of five children with West syndrome consequent to previous cerebral lesions was investigated. Three children had West syndrome and two were in transition from West to Lennox-Gastaut syndrome. All of them showed cellular immunological deficiencies in the following tests: sensitization to DNCB, intracutaneous reaction to PHA, inhibition of leukocyte migration, blastic transformation of lymphocytes, T and B lymphocytes in peripheral blood and levels of serum immunoglobulins. These immunological deficiencies, of different degrees of severity, were associated with frequent infections in these children. A possible association between the immunological deficiencies and autoimmunity is discussed.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

West syndrome is a severe epilepsy, occurring in infancy, that comprises epileptic seizures known as spasms, in clusters, and a unique EEG pattern, hypsarrhythmia, with psychomotor regression. Maturation of the brain is a crucial component. The onset is within the first year of life, before 12 months of age. Patients are classified as cryptogenic (10 to 20%), when there are no known or diagnosed previous cerebral insults, and symptomatic (80 to 90%), when associated with pre-existing cerebral damages. The time interval from a brain insult to infantile spasms onset ranged from 6 weeks to 11 months. West syndrome has a time-limited natural evolutive course, usually disappearing by 3 or 4 years of age. In 62% of patients, there are transitions to another age-related epileptic encephalopathies, the Lennox-Gastaut Syndrome and severe epilepsy with multiple independent foci. Spontaneous remission and remission after viral infections may occur. Therapy with ACTH and corticosteroids are the most effective. Reports about intravenous immunoglobulins action deserve attention. There is also immune dysfunction, characterized mainly by anergy, impaired cell-mediated immunity, presence of immature thymocytes in peripheral blood, functional impairment of T lymphocytes induced by plasma inhibitory factors, and altered levels of immunoglobulins. Changes in B lymphocytes frequencies and increased levels of activated B cells have been reported. Sensitized lymphocytes to brain extract were also described. Infectious diseases are frequent and may, sometimes, cause fatal outcomes. Increase of pro-inflamatory cytokines in serum and cerebrospinal fluid of epileptic patients were reported. Association with specific HLA antigens was described by several authors (HLA-DR7, HLA-A7, HLA-DRw52, and HLA-DR5). Auto-antibodies to brain antigens, of several natures (N-methyl-d-aspartate glutamate receptor, gangliosides, brain tissue extract, synaptic membrane, and others), were described in epileptic patients and in epileptic syndromes. Experimental epilepsy studies with anti-brain antibodies demonstrated that epileptiform discharges can be obtained, producing hyperexcitability leading to epilepsy. We speculate that in genetically prone individuals, previous cerebral lesions may sensitize immune system and trigger an autoimmune disease. Antibody to brain antigens may be responsible for impairment of T cell function, due to plasma inhibitory effect and also cause epilepsy in immature brains. © 2008 Bentham Science Publishers Ltd.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

El objetivo de este artículo es describir las características clínicas y electroencefalográficas en una muestra de pacientes con síndrome de Lennox-Gastaut diagnosticados en el programa de epilepsia de la Universidad de Antioquia en Medellín entre 2007 y 2012.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Trata de describir las características clínicas del síndrome de Lennox- Gastaut en los niños del Hospital Vicente Corral Moscoso y ADINEA (Asociación para el Desarrollo Integral del Niño Excepcional del Azuay) de la ciudad de Cuenca-Ecuador; y determinar la relación existente entre la frecuencia de crisis epilépticas de un niño con diagnóstico de síndrome de Lennox-Gastaut y su grado de retardo mental. Son diagnosticados treinta pacientes de los cuáles 17 fueron del sexo masculino 56,7y 13 pacientes sexo femenino 43,3. La mayoría inician sus crisis antes del año de edad, se relacionan con un mayor retardo mental y a su vez con mayor frecuencia de crisis. La etiología más frecuente es la hipoxis al nacimiento, que está relacionada con la precaria atención de salud del país, en la mayoría de los casos no es posible determinar su etiología, pero existe una importante predisposición familiar. Indican que se debería ampliar los métodos de diagnóstico a fin de precisar mejor la etiología

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Background: Voltage-gated sodium channels (Nav1.x) are important players in chronic pain. A particular interest has grown in Nav1.7, expressed in nociceptors, since mutations in its gene are associated to two inherited pain syndromes or insensitivity to pain. Rufinamide, a drug used to treat refractory epilepsy such as the Lennox-Gastaut syndrome, has been shown to reduce the number of action potentials in cortical neurons without completely blocking Na channels. Aim: The goal of this study was to investigate the effect of rufinamide on Nav1.7 current. Methods and results: Whole-cell patch clamp experiments were performed using HEK293 cells stably expressing Nav1.7. Rufinamide significantly decreased peak sodium current by 28.3, 21.2 and 12.5% at concentrations of 500, 100 and 50μM respectively (precise EC50 could not be calculated since higher rufinamide concentrations could not be achieved in physiological buffer solution). No significant difference on the V1/2 of voltage-dependence of activation was seen; however a shift in the steady-state inactivation curve was observed (-82.6 mV to -88.8 mV and -81.8 to -87.6 mV for 50 and 100 μM rufinamide respectively, p <0.005). Frequency-dependent inhibition of Nav1.7 was also influenced by the drug. One hundred μM rufinamide reduced the peak sodium current (in % of the peak current taken at the first sweep of a train of 50) from 90.8 to 80.8% (5Hz), 88.7 to 71.8% (10 Hz), 69.1 to 49.2% (25 Hz) and 22.3 to 9.8% (50 Hz) (all p <0.05). Onset of fast inactivation was not influenced by the drug since no difference in the time constant of current decay was observed. Conclusion: In the concentration range of plasma level in human treated for epilepsy, 15 μM, rufinamide only minimally blocks Nav1.7. However, it stabilizes the inactivated state and exerts frequencydependent inhibition of Nav1.7. These pharmacological properties may be of use in reducing ectopic discharges as a causal and symptom related contributor of neuropathic pain syndrome.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

To study whether onset of infantile spasms manifests seasonal variation, as previously reported, and whether any such seasonality is associated with treatment response and long-term outcome, data for 57 patients were retrospectively reviewed. The data were collected from hospital files and through a mail survey of children with infantile spasms born from 1980 to 2002 and monitored at the University Children's Hospital of Berne, Switzerland. The mean age at time of onset of infantile spasms was 7 months (range, 0.75-40), at diagnosis 8 months (range, 1-42) and at follow-up 11.3 years (range, 1-23 years). In 77% of participants, the etiology of infantile spasms was known (symptomatic); in the remaining 23% it was not known (nonsymptomatic). In contrast to previous findings, onset of infantile spasms was not associated with calendar month, photoperiod, or global solar radiation. Long-term prognosis was poor: 4 of the 57 (7%) children died; 49 (86%) had cognitive impairment and 40 (70%) had physical impairment; 31 (54%) had cerebral palsy, 37 had (65%) persistent seizures, and 9 (16%) had Lennox-Gastaut syndrome. Symptomatic infantile spasms were associated with worse cognitive outcome (P < 0.001), but treatment modality and overall duration of infantile spasms were not. There was no association of calendar month or photoperiod at onset with cognitive outcome or treatment response.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

As crises convulsivas têm sua maior incidência na infância, causando grande ansiedade nos pais e constituindo uma situação freqüente em emergência pediátrica. Estima-se que aproximadamente 4% de todos os indivíduos apresentam uma convulsão durante os primeiros 15 anos de vida. Sabe-se que a recorrên¬cia de crises na infância, após um primeiro episódio, é incerta, e vários estudos têm sido realizados com o intuito de estimar o risco de recorrência de primeira crise, mas os resultados têm-se mostrado conflitantes. A decisão de iniciar o tra¬tamento após a primeira crise é controversa. Este estudo foi elaborado com a finalidade de avaliar a possibilidade de recorrência e de responder questões referentes a fatores prognósticos capa¬zes de auxiliar no manejo da primeira crise na infância. Foi objetivo geral identificar fatores preditivos para a re¬corrência de crises convulsivas na infância. Foram objetivos específicos identifi¬car a participação de fatores desencadeantes agudos e apontar fatores remotos relacionados com a recorrência de crises; estudar a incidência de crises convul¬sivas recorrentes na infância; relacionar o tipo de crise com a possibilidade de re¬corrência; e relacionar os achados eletrencefalográficos com a possibilidade de recorrência. Foram incluídas 136 crianças com idades de 1 mês a 12 anos atendi¬das no setor de Emergência Pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre por ocasião da primeira crise convulsiva, com ou sem fator desencadeante, e acompanhadas por 24 meses, sendo vistas na primeira crise e na recorrência e / ou a intervalos de 3, 6, 12, 18 e 24 meses. Foram solicitados eletrencefalogramas após a primeira crise e na recorrência. Foram excluídas crianças que apresenta¬ram crises prévias ao estudo, em uso de anticonvulsivantes ou com quadros ca¬racterísticos de epilepsia ausência, síndrome de West e Lennox - Gastaut.As crianças foram divididas em 2 grupos : Grupo I - com crise única, 77 casos; Grupo II - com recorrência de crises, 44 casos. A média de idade foi de 29 meses e 20 dias, e nos dois grupos houve predominância de faixa etária de 1 a 48 meses. Setenta e três crianças eram do sexo masculino e 48 do sexo femi¬nino, sendo 70 brancas e 51 não-brancas. Quanto ao aspecto sócio-econômico, nos dois grupos houve nítido predomínio de baixa escolaridade dos pais. O estudo teve 11% de perdas. Foi possível concluir que história familiar de crise convulsiva, exis¬tência de fatores desencadeantes na primeira convulsão, tipo de crise, dura¬ção da crise e alterações paroxísticas no eletrencefalograma foram fatores prediti¬vos para a recorrência de crise convulsiva. Os fatores desencadean¬tes agudos, hipertermia e infecção, foram protetores quanto ao risco de recorrên¬cia. Os fatores desencadeantes remotos não tiveram influência na recorrência de crises. A incidência de crises convulsivas recorrentes foi de 36,36% no tempo em que durou o estudo. Quando a primeira crise foi parcial, aumentou em 6 vezes o risco de recorrência. Quando paroxismos focais foram observados no primeiro eletrencefalograma, o risco de recorrência foi 3 vezes maior. Nesta amostra os riscos acumulados para recorrência foram 14,88%, 23,14%, 28,93%, 33,06% e 35,54% para 3, 6, 9, 12 e 15 meses, respectivamente. Embora não es¬tatisticamente significativa, houve forte tendência para recorrência com os seguintes fatores: história familiar positiva de doença neuropsiquiátrica, baixa escolaridade dos pais, baixos índices de Apgar e alterações ao exame físico inicial.